Que tipo de música faz Alceu Valença?? Pergunta difícil essa...Talvez a"mistura de várias coisas...Pop nordestino? Música carnavalesca de Pernambuco? Um mix de sons diversos? Complicado colocar um compositor do cacife de Alceu Valença dentro de uma definição preestabelecida.
Mas isso na verdade não tem a mínima importância. O que na verdade importa é o que Alceu consegue fazer através de sua música híbrida...encanta, alegra, fascina...É uma bandeira sonora e colorida cantando pelos caminhos deste Brasil. Percorrendo os sentidos adormecidos, sua música é um banho de luz multicolorida. É pulsante, é marcante, é loucamente arrebatadora...E Alceu, não satisfeito em ser som, se transforma em ator de suas próprias músicas. Assume a força dramática de sua terra e se cobre de fitas e adornos, se transveste com as cores de suas origens e transforma sua presença em show além do som. Usa seu corpo como outro instrumento. E essa mistura inusitada é um deleite para a alma.
Para exemplificar a sua característica performática, vale lembrar um episódio do começo de sua carreira. Estava no Rio para mostrar o show “Vou danado pra Catente”, mas as coisas não iam bem...Os primeiros dias de apresentação foram um fiasco. Para reverter este quadro, Alceu subiu em pernas de paus e, vestido de bobo da corte, saiu pelas ruas do Rio, com seus músicos atras em cortejo musical, tocando e chamando para seu espetáculo - foi um sucesso! A partir daí a imprensa começou a dar atenção a este pernambucano de São Bento de Una...A consagração veio com a capa do Pasquim com o lançamento do disco Alceu-Valença-Vivo de 1976 que é o melhor registro desta sua primeira fase artística.
Alceu também pode ser responsabilizado por colocar a sonoridade do carnaval de Pernambuco nos ouvidos nacionais. Na segunda metade dos anos 70 começou a gravar frevos e conseguiu manter a mesma qualidade de outros compositores carnavalescos pernambucanos como Capiba e Nelson Ferreira. Hoje é sinônimo do carnaval de Olinda, liderando inclusive um bloco que, sempre que pode, sai na Quarta-feira de Cinzas...
Alceu Valença seria isso então um compositor que mistura os ritmos nordestinos como forró, maracatu, frevo, coco com outros sons mundiais? Seria um intérprete que veste suas músicas? Um carnavalesco? Um poeta do som? Meio bobo da corte, meio visionário louco? Quem sabe?
Ele mesmo se autodenominava o “ porta-voz da incoerência”, então que se deixe para lá essas definições... Alceu Valença é som e isso basta.
Mas isso na verdade não tem a mínima importância. O que na verdade importa é o que Alceu consegue fazer através de sua música híbrida...encanta, alegra, fascina...É uma bandeira sonora e colorida cantando pelos caminhos deste Brasil. Percorrendo os sentidos adormecidos, sua música é um banho de luz multicolorida. É pulsante, é marcante, é loucamente arrebatadora...E Alceu, não satisfeito em ser som, se transforma em ator de suas próprias músicas. Assume a força dramática de sua terra e se cobre de fitas e adornos, se transveste com as cores de suas origens e transforma sua presença em show além do som. Usa seu corpo como outro instrumento. E essa mistura inusitada é um deleite para a alma.
Para exemplificar a sua característica performática, vale lembrar um episódio do começo de sua carreira. Estava no Rio para mostrar o show “Vou danado pra Catente”, mas as coisas não iam bem...Os primeiros dias de apresentação foram um fiasco. Para reverter este quadro, Alceu subiu em pernas de paus e, vestido de bobo da corte, saiu pelas ruas do Rio, com seus músicos atras em cortejo musical, tocando e chamando para seu espetáculo - foi um sucesso! A partir daí a imprensa começou a dar atenção a este pernambucano de São Bento de Una...A consagração veio com a capa do Pasquim com o lançamento do disco Alceu-Valença-Vivo de 1976 que é o melhor registro desta sua primeira fase artística.
Alceu também pode ser responsabilizado por colocar a sonoridade do carnaval de Pernambuco nos ouvidos nacionais. Na segunda metade dos anos 70 começou a gravar frevos e conseguiu manter a mesma qualidade de outros compositores carnavalescos pernambucanos como Capiba e Nelson Ferreira. Hoje é sinônimo do carnaval de Olinda, liderando inclusive um bloco que, sempre que pode, sai na Quarta-feira de Cinzas...
Alceu Valença seria isso então um compositor que mistura os ritmos nordestinos como forró, maracatu, frevo, coco com outros sons mundiais? Seria um intérprete que veste suas músicas? Um carnavalesco? Um poeta do som? Meio bobo da corte, meio visionário louco? Quem sabe?
Ele mesmo se autodenominava o “ porta-voz da incoerência”, então que se deixe para lá essas definições... Alceu Valença é som e isso basta.
Fonte: http://www.mpbnet.com.br
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