12/11/1941 + 05/06/2000
Carioca, aprendeu a tocar violão com o pai, o advogado e músico João Batista Nogueira. Na adolescência começou a compor sambas para os blocos carnavalescos do bairro do Méier, onde morava, até que em 1968 sua composição "Espera, ó Nega" foi gravada por um grupo de sambistas. Sua estréia profissional foi em 1970, quando Elizeth Cardoso gravou sua música "Corrente de Aço", inserindo João Nogueira definitivamente no meio musical. Como compositor, teve músicas gravadas por diversos intérpretes como Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho, Alcione e outros. Em 1971 ingressou na ala dos compositores da Portela (com o samba "Sonho de Bamba") e foi fundador da escola de samba Tradição. Lançou em 1974 o LP "E Lá Vou Eu", um de seus grandes sucessos, seguido por "Vem que Tem", "Espelho" e vários outros discos. Entre os sucessos desses lançamentos, "Mineira" (com P.C. Pinheiro), "Chorando pelos Dedos" (com Claudio Jorge) e "O Passado da Portela" (Monarco). Foi fundador, ao lado de outros sambistas, do Clube do Samba, para preservar e divulgar o samba carioca. O LP "Clube do Samba" foi lançado pela Polygram em 1980, incluindo "Súplica" (com P.C. Pinheiro) e "Enganadora" (Monarco/ A. Lopes). Outros sambas interpretados por João Nogueira que se tornaram populares são "Se Segura, Segurança" (com Edil Pacheco/ Dalmo Castelo), "É Disso que o Povo Gosta" (Carlinhos Vergueiro), "Cachaça de Rolha" (com P.C. Pinheiro).
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